1 de junho de 2013

QUANDO OS LOBOS UIVAM

"Se vos falo aqui de Aquilino não é para lhe render mais uma homenagem. É antes um tributo, creio que, de todos os viseenses que sentem o seu pulsar aqui e agora, porventura, ainda de forma mais acutilante, mais forte nestes tempos da ira, em que nos tolhem os ventos da esperança.

Evocar Aquilino está, pois, para além da sua própria dimensão e do seu tempo. Evocá-lo é também gritar a revolta contra os ataques do centralismo do terreiro do Paço; os ataques desferidos contra o interior, afinal, contra Portugal. Os ataques contra os municípios e as freguesias; os ataques aos tribunais; aos serviços de saúde e de educação… afinal lutar por aqueles serviços e instituições que, verdadeiramente, diferenciam e dão sentido à ocupação de todo o território nacional."

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